sexta-feira, 3 de outubro de 2014

          ROUBANDO A DEUS

“Roubará o homem a  Deus? Todavia vós  me roubais  e dizeis: Em que  te roubamos? Ml. 3.8.  Mas duas perguntas agressivas são feitas a Deus por Malaquias interpretando o pensamento desconfiado e ingrato do povo de Israel. Quando o Senhor lhes diz que  desde tempo antigo o povo tem se desviado dele, e, por isso, a sua  benevolência tem  também se afastado de Israel.  O Senhor convida então o povo a voltar-se para ele, num texto belíssimo de amor paternal: “Tornai vós para mim, e eu tornarei para  vós”. É quando o povo pergunta: “ Em que  havemos de tornar?, como se  estivessem vivendo uma vida de perfeita identidade com o Pai. Muitas vezes estamos fazendo essas mesmas perguntas a Deus. Diante de um sermão do pastor na  igreja que nos fala de uma maneira  mais objetiva e direta, somos levados a pensar que estamos vivendo na presença de Deus, que nada há mais para melhorar em nossa  vida cristã. É como se estivéssemos indagando: Em que  melhorar, Senhor? Em que  tornar para ti? Já faço tudo. Já  estou de tal  maneira integrado que nada  há mais  a fazer.  Ou ainda, diante de um sermão sobre a necessidade de participação na vida financeira da igreja, somos  levados a pensar que já damos o necessário, o suficiente. É como se  estivéssemos questionando: Em que  contribuir mais, meu Deus? Que o Senhor não nos veja como o fariseu da parábola (Lc.18.9-14) Eu faço. eu dou, eu não sou como aquele outro. Mas sim,  com humildade, coloquemos diante de Deus o que já fazemos ou contribuímos, e digam ainda mais, “eis-me aqui, Senhor, usa-me.”              





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